quinta-feira, 12 de abril de 2012

Alguns sinais de uma vida convertida


Andemos nós também em novidade de vida. Rm 6.4:

É impossível imaginarmos alguém que professe fé em Jesus Cristo, que se diz cristão, e não possui qualquer sinal de que Jesus Cristo habita naquele coração
A verdadeira fé traz consigo resultados visíveis de uma nova natureza, de um caráter restaurado, assim como é impossível que a luz não seja vista em meio a escuridão, assim como é impossível não perceber o tempero do sal no alimento, assim também um verdadeiro crente não ficará escondido por muito tempo sem que os sinais da sua conversão seja perceptível ao mundo.

Vou pontuar alguns sinais, dentre os vários que servem como indicadores de uma verdadeira vida cristã. Se é pelos frutos que conhecemos a árvore então pensamentos, sentimentos, atitudes, palavras, indicam qual é a qualidade da fonte que jorra apartir de nós.

1. Como cristão, deve haver em mim um sentimento verdadeiro de rejeição ao pecado. Por que se nós estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Se eu sou cristão verdadeiro, a vida em pecado faz parte da minha natureza velha, agora eu preciso andar em conformidade com a nova vida que recebi de Cristo Jesus.
Não existe coisa pior do que coxiar entre dois pensamentos, do que levar uma vida contraditória, Não pode haver qualquer conformidade entre vida com Deus e vida mundana.
Porém, a mente corrompida pelo pecado deve ser renovada provocando em nós uma transformação completa afim de que experimentemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus que é a nossa santificação.
Como a nossa nova natureza tem rejeição ao pecado, devemos lutar contra ele com todas as nossas forças, combatendo o bom combate da fé.
Enquanto não houver em mim um sentimento de repulsa pelo pecado, enquanto eu continuar acalentando o mal em meu coração, enquanto a minha pecaminosidade não produzir em mim um sentimento de profunda tristeza vinda da parte de Deus, conduzindo-me ao arrependimento, posso dizer indubitavelmente que estou vivendo uma falsa vida cristã.

2. Como cristão eu devo sentir um prazer interno em cumprir a vontade de Deus, porque quanto ao homem interior, sinto prazer na lei de Deus.
Agradar a Deus não é pesado, antes, produz em nós uma alegria interna sem igual.
Para muitas pessoas a vida cristã tem se tornado um fardo, essas pessoas raramente estão contentes com qualquer coisa que aconteça na igreja ou em suas vidas.
Um dos grandes sinais de uma conversão verdadeira é o profundo sentimento de alegria interior, de paz espiritual, pois o fruto do Espírito é ...”alegria, paz”... Esta paz que vem de Deus traz alegria mesmo nas tribulações, aliás, as tribulações por amor a Jesus, são motivos de regozijo.

3. Todo cristão sentirá dentro de si o terrível conflito entre a natureza velha e a nova, porque a carne se opõe ao Espírito, e o Espírito se opõe contra a carne para que não façamos o que queremos.
É um combate constante, sem trégua, a minha vontade estará em consonância com a natureza que estiver predominando em mim.
Se estou sendo controlado pelo Espírito, então a minha vontade é andar pelo Espírito, por conseguinte, a minha natureza carnal combaterá com a Espiritual para que eu não agrade a Deus.
Se não estou cumprindo a vontade de Deus o Espírito combaterá contra a carne para que eu volte a ser controlado pela vontade do Senhor.
A única forma que temos para subjugarmos a nossa natureza carnal é andarmos no Espírito porque assim não cumpriremos as obras da carne, porque aquele que anda segundo a sua natureza carnal, evidentemente, se inclinará para as coisas da carne, más o que anda segundo a natureza Espiritual inclinar-se-á para as coisas espirituais e essa inclinação produz em nós vida e paz.

4. Todo cristão sentirá um profundo desejo de avançar muito mais na sua fé porque desejará crescer na graça e no conhecimento.
É inegável que somos aperfeiçoados em Cristo na medida em que andamos com Ele. O crescimento Espiritual é absolutamente necessário para uma vida cristã produtiva.
Muitos de nós passamos boa parte da nossa vida cristã levando uma espiritualidade rasteira, frágil, não são poucos aqueles que mesmo estando a muito tempo na fé precisam ser tratados como meninos, não podem comer alimento sólido, não podem receber um conhecimento mais profundo a respeito de Deus porque ainda se quer desenvolveram-se os conhecimentos básicos da fé.
São as raízes profundas que nos sustentarão em meio aos revezes da vida. Se o solo de nossa espiritualidade for uma terra rochosa, não teremos profundidade, viveremos uma fé superficial que não suportará ao primeiro ataque do nosso inimigo.

5. Todo cristão deve produzir sinais tão reais de sua conversão de forma que as pessoas digam, assim como exclamaram a respeito de Paulo, “Não é este o homem!”.
Não existe algo que seja mais evidente que os frutos provenientes de um caráter transformado.
O homem foi tão devastado pelo pecado que não há uma grama da sua constituição que não esteja enferma. Ele é mau desde a sua meninisse, está coberto de chagas, não há nenhum deles que queira e que busque o bem, está completamente destituído da glória de Deus, não havendo para ele outro remédio que não o sangue purificador de Jesus Cristo.
As pessoas que nos conheceram antes que Cristo viesse abtar em nós necessitam reconhecer como fomos transformados a partir do nosso encontro com Jesus.
Quanta decepção causamos quando damos provas de que o velho homem ainda não morreu, de que apesar de andarmos com Jesus, apenas fazemos parte da multidão que o circunda. Esta realidade é lastimável e neste caso não somos melhores do que a figueira sem frutos e nosso destino, caso não mudemos de atitudes, não será diferente.
Em meio a uma geração corrupta e perversa o nosso chamado é para que resplandessamos como astros.
Esta geração precisa reconhecer em nós as marcas de Cristo Jesus.
Não dá para se conformar com uma vida cristã que não influencia a ninguém, que não causa no ímpio qualquer tipo de sentimento ao nosso respeito. Que o mundo olhe para nós e diga: “Você é um deles”.
No entanto, o que temos visto nestes dias é um número muito grande de crentes, cujo caráter não traz nada de Deus, são péssimos filhos, no casamento são reprováveis, no trabalho e nos negócios mentirosos e trapasseiros.
Deus nos livre de tudo isso, antes, que o fruto do Espírito seja bem manifesto em nós. Por que amor, alegria, paz, paciência, bondade, amabilidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio são marcas de um homem realmente convertido para Cristo.

Por Sergio Fritz

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