1. O glorioso Natal do Senhor Jesus foi mencionado
pelos profetas do Antigo Testamento, como Isaías (7.14; 9.6), Miqueias (5.2) e
outros. Por que ignoraríamos um evento tão importante, mencionado por Deus,
através de seus profetas, centenas de anos antes de acontecer?
2. Quando Jesus nasceu, em Belém de Judá, um anjo
de Deus, cercado do resplendor da glória do Senhor, apareceu a alguns pastores
de Belém de Judá e lhes disse: "eis aqui vos trago novas de grande
alegria" (Lc 2.10). O Natal de Cristo trouxe alegria ao mundo, e não
tristeza! E nós, que somos salvos e conhecemos o verdadeiro significado do
Natal, devemos nos alegrar ainda mais com a lembrança desse glorioso
acontecimento!
3. A celebração do nascimento de Jesus é
incentivada pelo Novo Testamento. Ela não foi inventada por povos pagãos que
viveram antes de Cristo nem instituída pelo romanismo. Este apenas estabeleceu
a data para a celebração: 25 de dezembro. Mas, em Lucas 2.13,14, vemos que uma
multidão dos exércitos celestiais já havia celebrado o Natal. Na mesma noite do
nascimento do Senhor, os aludidos pastores de Belém visitaram o Menino e
voltaram "glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e
visto" (Lc 2.20). Cerca de dois anos após seu dia natalício, o Menino
recebeu a visita de magos do Oriente, que também o adoraram e lhe ofertaram
dádivas (Mt 2.1-16).
4. Logo após o nascimento do Salvador, os numerosos
anjos que celebraram o Natal disseram: "Glória a Deus nas alturas, paz na
terra, boa vontade para com os homens!" (Lc 2.14). Aproveitemos, pois, a
grande oportunidade de, além de glorificar a Deus pelo Natal de Cristo, também
mostrar aos que estão à nossa volta que Ele veio ao mundo para trazer a paz (Jo
14.27) e o conhecimento da boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm
12.1,2).
5. O Natal de Cristo é a celebração da encarnação
do Verbo de Deus, que habitou entre os homens para revelar a sua glória,
"como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo
1.14). Se Ele não tivesse nascido, não teríamos o conhecimento do glorioso
plano salvífico de Deus e estaríamos todos perdidos.
6. Ao amar o mundo de maneira indescritível, o Deus
de toda a graça nos deu o seu Filho Unigênito (Jo 3.16), o qual, também por
amor, morreu pelos nossos pecados (Rm 5.8). Diante desses fatos, não há
necessidade de mandamento específico para celebrarmos o Natal de Cristo, pois a
nossa maior motivação para fazer isso é o amor de Deus derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.5).
7. Jesus veio ao mundo na "plenitude dos
tempos", isto é, quando tudo estava preparado para uma propagação em massa
do Evangelho (Gl 4.4). No século I, havia muitas estradas pavimentadas,
conhecimentos amplos sobre navegação e uma língua falada em todo o Império
Romano (o grego koiné). Além disso, o mundo estava em paz, imposta pelo
imperador: a pax romana. Hoje, nós, que temos melhores recursos tecnológicos do
que os primeiros cristãos, não podemos deixar de anunciar que o Natal de Cristo
aconteceu "para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a
adoção de filhos" (v.5).
8. A obra redentora de Cristo abarca a sua gloriosa
encarnação, a sua morte vicária e a sua ressurreição para nossa justificação.
Todos os seus feitos devem ser celebrados pela Igreja, a começar pela sua
encarnação (1 Tm 3.16). Já pensou se Cristo não tivesse nascido? Ele também não
teria sido crucificado. E, se Ele não tivesse morrido sacrificialmente, também
não teria ressuscitado (1 Co 15.3,4). Aproveitemos, pois, esse mês de dezembro,
em que o mundo fala de Natal, sem conhecer o seu real sentido, para
glorificarmos a Cristo, em público, por sua obra completa.
9. Sabemos que o espírito do Anticristo e o
mistério da injustiça já operam no mundo (2 Ts 2.7). E, por isso, o movimento
cristofóbico e anticristão cresce, não só nos países de maioria muçulmana. No
Ocidente, homens desprovidos da graça do Senhor e de seu conhecimento estão
querendo apagar o nome de Jesus da face da terra. E uma das maneiras de fazer
isso é, sob a égide do Estado laico, proibir a celebração do Natal de Cristo.
Sendo assim, o cristão que se preza não tem receio ou vergonha de celebrar o
nascimento do Salvador em público, mediante cantatas, peças e mensagens pelas
quais confessa que "Jesus Cristo veio em carne", ao contrário do
espírito do Anticristo, que quer negar isso a todo custo (1 Jo 4.3).
10. A mensagem do Menino Jesus é tão importante,
que no último livro da Bíblia (que prioriza as coisas futuras e a consumação de
tudo) ela é mencionada: "E deu à luz um filho, um varão que há de reger
todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e
para o seu trono" (Ap 12.5). É claro que essa passagem é simbólica, e a
mãe do Menino, aqui, alude a Israel, e não a Maria. Entretanto, trata-se de
mais uma referência à gloriosa encarnação do Verbo, que deve ser celebrada e
proclamada por todos os cristãos da face da terra.
Se o leitor celebra o Natal de Cristo, propague
essa mensagem da maneira que desejar. Compartilhe-a nas redes sociais, se
quiser. Envie-a por e-mail. Insira-a em seu blog. Leia-a em algum programa de
rádio ou TV. Imprima-a e a distribua pelas ruas de sua comunidade ou em sua
igreja, especialmente na Escola Bíblica Dominical. Incentive a todos os
cristãos a celebrarem o nascimento de Cristo! Ele é o protagonista do Natal!
Pr. Ciro Sanches Zibordi